obituário

Morreu autônomo Claiton Rodrigues de Souza

Fotos: Arquivo pessoal


O autônomo Claiton Rodrigues de Souza, 38 anos, foi descrito pela família como uma pessoa muito introvertida e que demonstrava seu amor de um jeito peculiar. Ele não costumava abraçar e beijar a mãe e os três filhos, mas estava sempre junto deles para ajudar no que fosse preciso. Morando com a mãe, Noeli Maria Queveda de Souza, 58, Souza tinha por habito almoçar com ela e, depois da refeição, deitar na cama da mãe para assistir programas de esporte.

- Ele tomava conta da minha cama e até me dizia que, na hora em que eu quisesse me deitar, era só falar. Eu não tinha esse hábito e ia lavar a louça para deixá-lo lá, deitado. Esses momentos estão me fazendo muita falta - emociona-se Noeli.

Claiton nasceu no Hospital Casa de Saúde, em Santa Maria, mas a família vivia em Sobradinho. Depois, todos se mudaram para o Coração do Rio Grande em busca de melhores condições de vida. Muito humildes, eles sempre valorizaram o respeito com o próximo. E esse foi um dos valores que o autônomo deixou para Caroline, 19 anos, Rodrigo, 14, e Lauren, 7, filhos dele. Noeli diz que Souza morava com ela porque se sentia bem na companhia da mãe:

- Às vezes, trocávamos poucas palavras, mas sabíamos que tínhamos a companhia um do outro, e isso bastava.

Mãe e filho moravam na Vila Lídia, no Bairro Noal, na região Centro Oeste da cidade. Lá, Souza era querido por todos os vizinhos e fez muitas amizades. Um dos seus melhores amigos, o azulejista Cristiano Leite da Silva, 31 anos, diz que Souza era um amigo muito alegre:

- Não tinha tempo ruim com ele. Nós estávamos sempre junto. Ele vivia lá em casa. O Claiton era um grande irmão. Já nos conhecíamos há 11 anos, e ele adorava se divertir. Era de nos convidar para passar no bar, reunia o pessoal lá em casa, ou na casa dele, fazíamos churrasco e ficávamos conversando e rindo bastante. Em todos os bons e maus momentos da minha vida, ele estava junto - recorda o amigo.

Claiton era irmão de Maria Cleci, 40 anos, e Cleiton, 37. Os três tinham uma ótima relação e eram muito unidos. Conforme a mãe deles, os irmãos nunca brigaram. Ainda segundo Noeli, o filho era muito tranquilo e estava sempre de bem com a vida.

Souza gostava muito da liberdade que tinha em sua profissão e, conforme a mãe, aproveitou todos os minutos de sua vida. Gremista fanático, ele foi algumas vezes ao estádio do time e acompanhava os jogos, de preferência, com os amigos.

- Mesmo com o fanatismo, ele respeitava a mim e ao irmão que somos colorados. Em um dos aniversários do Cleiton, o Claiton comprou uma camiseta linda do Internacional para ele - diz Noeli.

Souza faleceu em 30 de março em decorrência de um aneurisma. Ele foi sepultado no dia 1º de abril, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A demora para o sepultamento de Souza se deu em razão de a família autorizar a doação dos órgãos dele.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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